Consciência
Condena-me os pecados, dedo em riste,
Ciente dos meus medos, finge até.
Perdoa e dissimula, num despiste,
Depois, vai contra as ondas da maré.
Questiona esse meu deus que não existe
Que é uno em seus opostos e não é.
Está bem mais distante e é tão triste
Que sofre até o sofrer de quem tem fé.