AH! Que saudade!

Saudade da sua alegria,

Quando, quase brincando, conseguia,

Nos preencher com sabedoria.

Saudade da sua esperteza,

Que com sua famosa sabatina, (que malvadeza!)

Estimulava a nossa certeza.

Saudade da sua doçura,

Que mesmo rigorosa e dura,

Não perdia o encanto dessa ternura.

Saudade da sua futilidade,

Que não é frívolo, de verdade!

Na realidade, o nome disso é felicidade.

Saudade do seu glamour,

O mais simpático e encantador,

Repleto do maior poder do mundo: o amor!

Saudade do seu “ensinar”,

Pois mais do que lecionar,

O que fazias era uma peça dramatizar.

(a mais linda peça; não tem como duvidar!)

Saudade de ser sua aluna,

Mais que isso, sua discípula! Porém, sem desejo algum de superar o mestre;

Ao contrário, desejo ser sempre inferior para nunca deixar de ouvir as lições as quais podes me ensinar.

Jack, pensei em dizer um “Saudade de sua amizade”, mas desisti,

Pois relembrando tantos momentos, percebi,

Que mesmo com a distancia a qual passou a existir,

Nossa amizade não acaba aqui. (essa é infinita!)

Mesmo nunca mais voltando a ser minha professora, suas lições (principalmente de vida) ficaram marcadas em mim, num lugar onde nenhuma borracha pode apagar e nenhum tempo pode aniquilar.

Eu te amo, e você será para sempre inesquecível.

Thatynha

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Uma homenagem a minha professora/amiga e quase mãe: Jacquelyne Queiroz.