Ventos

A porta bateu seca.

Os ventos

Entraram em estranha calmaria.

Dé pé,esperava

Como um bicho fugido.

Seta fincada no corpo,

Sangue na boca,

Dor na alma.

O olhar se perdeu

Em sí.

Tinham lhe ferido de morte.

Sonia Aimée Laupman
Enviado por Sonia Aimée Laupman em 28/07/2008
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