TARTARUGAS NINJAS E POLITICOS TARTARUGAS

Nota do autor: O momento que gerou o texto abaixo foi ABR/08, no entanto entendi ser oportuno publica-lo aqui no RECANTO DAS LETRAS para a sua leitura e opinião sobre o meu pensamento a respeito.

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De novo; muito próximo de comemorarmos dois anos do retumbante fracasso da primeira, aquela dos correios! Iniciada em 06/04/06, vivenciamos a instalação de uma nova CPI; essa, a dos cartões corporativos, que já nasce pronta para a inocuidade geral. Se os meus versos na seqüência colaborarem para que desse tapa na cara você não se esqueça, com sinceridade acreditarei estar cumprindo meu papel de colunista dessa revista eletrônica.

As tartarugas são répteis

acabei de descobrir essa verdade

eu achava que elas eram Ninjas

e moravam nos esgotos da minha cidade

Perdi por elas o encanto

pois eu as via promovendo a justiça

agora eu as tenho tão somente

como um dos simbolos da preguiça

Pior é quem ainda acredita em politicos

achando que esses gostam de trabalhar

tal como as tartarugas os quelônios humanos

botam o ovo para a natureza chocar

O ovo está na armadilha do voto

que o eleitor faz multiplicar

a natureza é o parlamento onde o eleito

em causa própria irá legislar

É por isso que o Brasil caminha

desde Caminha em passo lento

é a sina do Brasileiro

que vem desde o descobrimento

É muito BLÁ BLÁ BLÁ na orelha

não existe um projeto de nação

sobram homens enchendo os bolsos

faltam homens iluminados pela razão

Quando a tartaruga corre para o mar

ela o faz para sobreviver

a praça é o lugar do povo

e o povo precisa isso entender

Se não qualquer dia vai amanhecer

com um placa do IBAMA

pregada nas suas costas dizendo

SER EM EXTINÇÃO “QUEM PROTEJE AMA”

E ai virão os cabrestos

e uma bolsa de ração

que o paternalismo social

criará como sendo a solução

Acorda poeta! Poeta a corda!

não fique assim a se amargurar

relaxe e olhe como é plácido

o nado da tartaruga no mar

Mas o injuriado Poeta

no seu delírio desprovido de júbilo

não vê a tartaruga, só encherga o povo

silente, a caminho do patibulo

E para terminar…

A Politica enquanto exercício é um esteio. Enquanto objetivo é

cativeiro. Enquanto verdade é esperança e enquanto mentira é o

sacrifício do povo(CCF)