... E quando o orvalho da alma inundou meus olhos, não tentei segurar aquela cascata de cristal que queria jorrar, deixei que uma a uma as gotas desse orvalho molhassem meu rosto... 

E seus lábios, que sempre bebiam esta água cristalina, não estavam aqui para secar o rio que se descortinava diante de seus olhos, tão longe dos meus, mas guardados fielmente em minhas lembranças. 

Sei que esta é uma distância passageira, mas estou fragilizada pela saudade, querendo ficar agarradinha ao seu corpo quente e suave, sentindo falta do abrigo de seu colo, do conforto de seus abraços... 

Quantas luas ainda nos separam? Quantos crepúsculos ainda verei sozinha? Muitas madrugadas frias ainda nos separam!?... 

Saudades meu amor...


                              

Imagem pesquisada no Google.
Ângela M Rodrigues O P Gurgel
Enviado por Ângela M Rodrigues O P Gurgel em 11/08/2008
Reeditado em 21/09/2014
Código do texto: T1123474
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.