Lira dos vinte anos

Ao ver-te por entre as árvores

Escondestes a minha maior inveja de amar

Quão doce aquele beijos a sete chaves

Se meu segredo fosse tão ínfimo,

Se certo saberias aonde eu me sentia mais brando com suaves toques

Ora seja aquela a quem eu amo

Mas deveras sente um afeto com tal zelo e emoção,

Chegastes de forma sutil que atraiu me coração

Mas, de modos e certezas que o amor consente,

Minhas vestes espalhadas pelo chão do quarto,

De nada me adianta levar ao esquecimento,

Pois sei que ainda estas presente em minha vida

Oh doce mulher que me acolheu em braços cansados da guerra,

Neste lado do ocidente me convertes em passos largos pela sombra,

Segredos de uma lúcida compreensão,

Emoção, calor, cheiro morno de seus cabelos

Minhas mãos atadas a um destino que você deixou para trás,

Nada por ora ofereço a sua redenção, mas apenas deixo a minha devoção,

Minhas honras consentidas de medo e abraços calorosos

Ilusão? Compreensão de amar? O que dirá a quem vê este modo de amar?

Os braços manietados, enclausurados no ventre de uma mulher fantástica;

A dor que deveras sente por sentir saudades,

Hoje, a voz do silêncio guiou-me por ladrilhos de nostalgia,

Mas do que nunca, amei-te por longos anos

Agora caminhando por caminhos espessos, me despeço de sua grandeza,

Aqui deixo-to uma rosas pra que me encontre no outro lado da rua

Escritor do coração
Enviado por Escritor do coração em 31/10/2008
Código do texto: T1259127
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