Cinza, cor de não-cor
Páginas após páginas,
As pontas dos dedos, molhadas, amainam ainda mais a espessura do frágil impresso.
Cinza. Cor de não-cor.
Um emaranhado de letras formando códigos quase indecifráveis à minha mente enfadada.
Eu quero o mundo. Na ponta dos dedos. Agora secos.
Eu quero o mundo.
E que me venha à cama
Aquele belo sonho que desconheço.