Cinza, cor de não-cor

Páginas após páginas,

As pontas dos dedos, molhadas, amainam ainda mais a espessura do frágil impresso.

Cinza. Cor de não-cor.

Um emaranhado de letras formando códigos quase indecifráveis à minha mente enfadada.

Eu quero o mundo. Na ponta dos dedos. Agora secos.

Eu quero o mundo.

E que me venha à cama

Aquele belo sonho que desconheço.

Diogo Nunes
Enviado por Diogo Nunes em 15/11/2008
Reeditado em 19/11/2008
Código do texto: T1284710
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