O que ainda ouço
Sou em suma o sumo de uma realidade mórbida, caótica e descontente. Dores frequentes no âmago compilado, meu passo estirado no chão da demagogia. Enquanto isso, aquele amor que eu sentia caminha para fora da porta. Busco a janela, a planta está morta e o sol parece queimar meu quintal. O jardim ficou árido e na aspereza da noite a solidão trouxe de carona o ar súbito comovido que ecoava sua voz numa única palavra... o adeus.