Mulher, simplesmente mulher.
Olhai as formosas flores de teus dias e bendizei o gesto constante com as mesmas alegrias que um dias fostes concebido, vigiado e cuidado com os esmerados carinhos que somente uma Mulher, fortificada na condição de mãe poderia fazer.
Observai as cãs imaculadas dessa Mulher e ainda, se puderes divisa em seu rosto a luz miraculosa da vida. Se já não o puderes fazê-lo dado o tempo certo destinado a todas as matérias relembra ao menos saudoso o quanto foi esta mulher.
Deixa-te, por um instante viajar no cosmo infinito, e busca no sorriso daquela que escolhestes para confidente, companheira e cúmplice, um lago de serenidade que somente a sutileza e sentidos jamais dantes revelados, próprios de uma mulher, pode proporcionar a um mortal.
Buscai no silencio de noites sem fim, desvendar os mistérios que à luz da razão da mulher se materializa se agiganta para depois tornar-se tenro, singelo e rico, pois independe sua condição material para se fazer opulenta e assim adornar o seu castelo. Seu lar.
Encanta-te com seu mavioso cantar, ainda que a poética melodia venha a ser destoada de teus sonhos, uma vez que os sonhos são inversamente proporcionais à razão única da mulher.