A santa e a busca

Onde os botões de rosas que estariam no céu rosado?

Será apenas uma voz soando em falsete sem nenhuma técnica e quase sem nenhum esforço cantando os cânticos mais belos que jamais existiram e sem melodia formada, mas com a esperança e a crença de que sua linda e simples prece chegará ao céu?

Onde? Onde as rosas e os botões? Onde o Deus que a moça clara e límpida sempre chama?

Ela retirou a rosa mística de seu pequeno altar e retirou também o terço de seu colo reluzente. Resolveu acreditar e pagar para assistir o espetáculo sem hora marcada, porém já predestinado a cada um, relaizado pelo mais renomado artista, porém desconhecido ou esquecido pelo coração da maioria dos homens... Quem? Onde? Quando? Sua fé e sua prece... Sua prece e sua paciência que faziam correr lágrimas não puras, porém purificadas na fronte daqueles que sofriam... Fechava suas feridas do corpo e da alma, e os alimentava de forma sutil, discreta que não humilhava a ninguém!

Ela os fazia acreditar que havia algo além... E isso, era tudo...