MEU POEMA É TAPA NA CARA DOS CARETAS

Não escrevo pra agradar ninguém.

A minha poesia é igual a mim.

Não tem bom senso e nem limite.

Não tem rima, métrica, lógica, nem fim.

E se o fim rima com o mim, mero

acaso do destino.

Brow, não vou ficar escrevendo

poeminha pra você suspirar ao

som de Ana Carolina, me poupe.

Meu poema é

vômito,

merda,

é tapa cara dos caretas.

Acorda,

Que a arte a gente inventa!

E se não consegue a gente

tenta.

(Olha que coisa mais pobre, então

é assim que você quer?- inventa – tenta- enta)

O mundo desse jeito.

As pessoas morrendo com over dose de solidão.

E você preocupado com as regras.

Vem cá, fala a verdade!

Seu problema é cu, não é?

Bicha que não dá cu até os 56, fica assim mesmo,

vendo cacete até onde não tem.

Sintia Lira
Enviado por Sintia Lira em 22/12/2008
Reeditado em 22/12/2008
Código do texto: T1347644
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