MEU POEMA É TAPA NA CARA DOS CARETAS
Não escrevo pra agradar ninguém.
A minha poesia é igual a mim.
Não tem bom senso e nem limite.
Não tem rima, métrica, lógica, nem fim.
E se o fim rima com o mim, mero
acaso do destino.
Brow, não vou ficar escrevendo
poeminha pra você suspirar ao
som de Ana Carolina, me poupe.
Meu poema é
vômito,
merda,
é tapa cara dos caretas.
Acorda,
Que a arte a gente inventa!
E se não consegue a gente
tenta.
(Olha que coisa mais pobre, então
é assim que você quer?- inventa – tenta- enta)
O mundo desse jeito.
As pessoas morrendo com over dose de solidão.
E você preocupado com as regras.
Vem cá, fala a verdade!
Seu problema é cu, não é?
Bicha que não dá cu até os 56, fica assim mesmo,
vendo cacete até onde não tem.