MANA MENINA
À minha querida mana Kátia

Menina que vi nascer
E cresceu longe de mim;
Menina que sonha,
Menina que ama com amor de menina.
Mas hoje a menina, tão doce, tão linda,
Que vive de sonhos está sempre só.

Menina, criança, como é tua vida?
Como são teus dias,
Que será que esconde este coração
De amor solitário?

Menina de olhar tristonho,
De sorriso doce,
Menina carinho, solidão e sonho
Pequeno botão mal desabrochado
E que hoje o tempo sem dar tempo ao tempo
Não te permitiu ter tempo pra viver.

Brasília, DF

Registrado na Biblioteca Nacional