VIVER...VIVER!

Não são feitos de espinhos eternos
as chagas que trago no peito,
nem busco na mansidão do leito,
a saude para o meu coração,
O que eu sei é que o tempo,
carrasco de todas as horas,
ja me viu em tantas auroras,
ja me fez sorrir e chorar!
Busco nas flores o triste esquecer,
nas lágrimas tudo aprender,
em cada angústia na vida,
pego a lição nela contida,
e faço das dores uma canção!
Faço um firmamento em mim,
onde estrelas formam um jardim,
com mágoas sepultadas,
e nas paixões relegadas,
busco algo do passado antes do fim!
Nunca lamento esse meu viver,
apesar do que possa parecer,
viveria tudo novamente,
espalharia de novo minhas sementes,
com dor, amor, carinho e solidão!

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 18/02/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1445856
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