Nossas Cortinas.

Olhando para o amarelado das minhas lindas cortinas brancas.
Anos e anos, vendo-as (duas partes) ali...  Na janela do meu quarto,
dei-me conta (desconsolada) de que nada poderia fazer para voltar-lhe a cor majestosa da sua brancura, e, a, antevi no asilo da sua formosura (a gaveta)
E foi “ai” que me lembrei do texto escrito pelo caríssimo poeta, Osram, compreendi perfeitamente o lamento bem escrito por ele, sobre as suas cortinas vermelhas.
Eu queria lamentar naquele momento, e decidi escrever sobre as minhas cortinas, então porque não lhe arranjar uma bela companheira de asilo (gavetas) ... E, assim o fiz.
                                                       
                                               Nas Janelas
 
___ Sinto-me fresca... Brisa gostosa da madrugada   (Vermelha)
___ Pois, prepara-te para o calor dos ventos deste longo dia (Branca)
Depois de muitos anos
                                              
                                              No Asilo (gaveta)

__ Foram os ventos os culpados pelas nossas rupturas (Vermelhas)
__ Não penso assim, foi o suor das mãos cansadas da labuta do dia  a nos espanar de todos os lados, e o oxigênio das bolhas de sabão, os  alvejantes esfregando-nos, retirando de nós, as testemunhadas imagens e impregnados odores. (Branca)
__ Será que ao menos hoje, nos deixarão ver por alguns minutos a luz do sol? Branca amarelada. (Vermelha)
__ Se o fizerem, não irei enxergá-la, comi muita naftalina!Rubra Rosa (Branca).
FIM.
Não soube como classificar meu texto escrito para “Nossas Cortinas”, mas foi escrito com carinho... Seria Prosa Poética?








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