Verse and reverse -

I look at the sky looking for the sun ...and I only see the clouds,
exactly because it was not the day of seeing her, that star,
but, yes, forgetting of using the rays of your heat.

Then you arrive with your beautiful and sinuous lips,
and nor she talks about the day today, and anything on the clouds,
because your will ,in the reality, is not to discover the sun,

now completely hidden in their darkness,
but, yes, to arrive slowly to just tell me,
that today I was with Drummond de Andrades´ face,

and that didn't advance even to be just compromising
attitudes that were able to me to take to the atrium of the disenchant,
because it would very better to reach the force of Lispector,

that soon it would play me from one side to another among your apples,
and that would do with that all my tonal , soon to the green color
as if of the autumn it goes soon possible a spring jump...

Languid your eyes ...and hands that everything wanted
in my future verb of the preterite future, before just conditional.
Ah ...yes , I wanted you so much ...so...and so...

No... I don't really combine with the past ideas,
because you are here now ...just before my eyes,
and this is a present for my day that finishes the week,

because if outside the clouds of the time covered almost everything,
you come to bring, as if it was a perfume, your glance - flower,
making to forget all my contained loves...

Hum ...I think that one day you will still get used to with me,
when you notices that each verse ...has always your reverse...
And when there are clouds ... the best of all is to forget the sun...

=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o- =o=o

Verso e reverso...

Olho para o céu buscando o sol...e só vejo as nuvens,
justamente porque não era o dia de se ver esse astro,
mas sim de se esquecer de usar os raios do seu calor.

Então chega você com teus lábios lindos e sinuosos,
e nem fala sobre o dia de hoje, e nada sobre as nuvens,
porque tua vontade ,na realidade, não é descobrir o sol,

agora completamente escondido na escuridão delas,
mas, sim, chegar de mansinho para me dizer apenas,
que hoje eu estava com cara de Drummond de Andrade,

e que não adiantava mesmo ficar apenas contemporizando
atitudes que pudessem me levar ao átrio do desencanto,
porque poderia muito melhor alcançar a força da Lispector,

que logo me jogaria de um lado para outro entre suas maçãs,
e que faria com que todo o meu tonal logo se esverdeasse,
como se do outono fosse logo possível um salto primaveril...

Lânguidos esses teus olhos ...e tuas mãos que tudo queriam
neste meu verbo futuro do pretérito, antes apenas condicional.
Ah...sim, eu te queria tanto...tanto..tanto...

Não... realmente não combino com as ideias mais pretéritas,
porque você está aqui agora...bem diante de meus olhos,
e este é um presente para o meu dia que termina a semana,

porque se lá fora as nuvens do tempo cobriram quase tudo,
você vem trazer, como se fosse um perfume, teu olhar- flor,
fazendo-me esquecer de todos os meus amores contidos...

Hum...acho que um dia você ainda se acostumará comigo,
quando perceber que cada verso...tem sempre o seu reverso...
E que quando há nuvens...o melhor de tudo é esquecer o sol...

=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o- =o=
Poesia elaborada por Cássio Seagull em inglês e logo traduzida
para o português. Lua crescente – chovendo agora -27 graus –Sp
Beijos e abraços para você...Boa semana... 05-04-09 - 22 h.
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o- =o=


--------------------------------------------------------------------------------