“Estranha no ninho! "
Estranha no ninho,
Esquisita...
Reverte o nó,
Enquadra a torpe visão,
Mira no foco... Início!
Palpita devagar coração,
Acelera e descompassa,
E dias se passam assim.
Não se lembra de si,
Esquecida...
Não se reveste,
É tempo de flerte,
Desarmada...
Menina mulher, delicada,
Perfil de flor,
Semblante de amor,
Bem quista...
Desejo, assovio, inquietude,
Homens de pouca atitude,
Apenas planejam,
Então ela se vai,
Desapontada...
Estranha no ninho,
Agora atenta...
Atentada...
Mas preparada!
Mulher de corpo e alma,
Agora são fogo e brasa,
Moços descuidados,
Sentidos desafinados,
Então canta a sereia,
Afinadíssima...
E eles caem,
Tropeçam!
O chão é o limite,
Aos pés da antiga,
Porém renovada...
Exagero, beldade,
Condição da realidade!