Leia se conhecer-me
Leia se conhecer-me
Vejo a linha do horizonte,
E uma tênue barreira me separa do indivisível.
Olhos suspenso ao longe e me faltam palavras.
Elas não saem...
Melhor assim para que não se perca.
Só consigo escrever cartas com os olhos.
Ah, os olhos...
Eles sim, falam por mim.
Agora me volto pra dentro.
Mergulho fundo pra exalar o que vai em minh’Alma.
Você pode ver!
Você pode ler minhas cartas!
É claro, somente pelos meus olhos.
E para isso,
Você precisa conhecê-los
Não superficialmente...
Mas, profundamente!
A limpidez é tão nítida que não cabe interpretação além da verdade que expresso.
Verdade que sai do meu coração
E salta pelos meus olhos
Então venha,
E transponha essa linha tênue e que não será capaz de nos dividir.
(JR**)