Petito!
Quando me dei por conta, a luz estava apagada e uma sombra se esgueirava pala escada. Não tinha forma definida, pois estava muito escuro. Talvez fosse coisa da minha imaginação. Seria assombração? Sabia que não era já que fazia um som muito peculiar, como barulho de areia roçando a pedra. Sem me deter mais à incógnita, empurrei a porta com força e, quando ia bater, ouço um estridente alerta desesperado:
- Petito! Petito! Petito! Arrr, arrr!
Era o papagaio da vizinha que havia se perdido no temporal.
7 de maio de 2009.