A CANÇÃO DA VIDA

SOBRE “A CANÇÃO DA VIDA”

(de Mário Quintana)

(Eu, falando sozinho no ônibus)

Quintana, Quintana

Que da lápide ou túmulo me escuta

Tu és mesmo filho do elfo luminoso da selva de pedra

O ser que rege o décimo terceiro signo do zodíaco

O astro dos gênios e dos poetas.

Só mesmo um elfiano, nascido das luzes

Para rimar Renoir com poluir

E eu, esse grosso, rude e bronco literário

Filho da picareta das minas

Para procurar razão no dicionário.

josé cláudio Cacá
Enviado por josé cláudio Cacá em 16/05/2009
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