O CAMPONÊS

O CAMPONÊS

Não é fácil adaptar-se o camponês, que nascido num rincão com todas as belezas que a natureza lhes deu de presente, ter de morar na cidade grande e conviver com o bulício incessante, o estresse e os perigos que a cidade apresenta.

Era no seu rincão natal que ao alvorecer, a passarada anunciava o lindo e bucólico amanhecer.

À tardinha quando o sol pouco a pouco desaparecia no horizonte, voltava da sua faina diária, e sentando-se na sua varanda florida, pegava a viola e dedilhava as mais singelas e melódicas modinhas.

A lua e as estrelas eram suas platéias costumeiras, que mais ainda emolduravam o belo cenário: bucólico e campestre.

O tempo foi passando e o saudoso camponês, não se desgarrava da saudade intensa que sentia pelo seu torrão natal.

Para amenizar a saudade do 19º andar onde residia e fixando o olhar nos edifícios que o cercava, pegava sua viola e ao entardecer com sua voz afinada e melancólica cantava:

= Se algum dia a minha terra eu voltar/

Quero encontrar as mesmas coisas que deixei/

De rever a terra em que nasci, e correr como em criança/

Nos verdes campos do lugar/

Revivendo os momentos de alegria/

Com meu amor a passear/

NOS VERDES CAMPOS DO MEU LAR.

Hanid
Enviado por Hanid em 25/05/2009
Código do texto: T1614128
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