Pelos olhos de andróide

E foi assim que ela o viu

Tão forte,ereto,viril

Máquina bela

Rosto quase humano

Gestos mecânicos,perfeitos

Mente evoluída,

Havia agora Sol em sua vida

Conversas interessantes,

Porém olhar distante

E ela se apaixonou

Diriam ser ela louca,mas

O robô ela amou

E assim lhe revelou,lhe implorou

“Me ama também,me ama,me ama...”

Mas ele não poderia,era insensível

Frio,frio como o metal que lhe recobria ignições e fios metálicos,corpo

Ela o beijou,mas ele nada sentiu

Ela se ajoelhou,mas isso ele nem viu

Pelos olhos de andróide,notou-se ameaça

Armas postas,um tiro certeiro ,e ela jazia morta,

Apenas carcaça

E então ele percebeu,que queria estar triste,mas não podia

Sua vida continuou,enquanto no chão ela apodrecia

Pelos olhos de andróide,o amor não existia...

Adriana Monteiro
Enviado por Adriana Monteiro em 03/07/2009
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