Terra e sal

As mãos já conhecem o cabo seco da enxada, e o movimento dos braços assemelha-se a uma engrenagem sincronizada.

A terra se move, sendo lavrada e banhada com o suor de quem trabalha.

A lima corre no aço e vai afiando, a ferramenta retoma o ritmo e segue arando.

O descanso é breve, a garrafa d´água alivia a sede e o rosto quente, e o chapéu tenta barrar o sol ardente.

Terra seca, solta, mas vige a esperança...depois do sofrimento, há de vir a bonança.

BORGHA
Enviado por BORGHA em 18/08/2009
Código do texto: T1760783
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