Terra e sal
As mãos já conhecem o cabo seco da enxada, e o movimento dos braços assemelha-se a uma engrenagem sincronizada.
A terra se move, sendo lavrada e banhada com o suor de quem trabalha.
A lima corre no aço e vai afiando, a ferramenta retoma o ritmo e segue arando.
O descanso é breve, a garrafa d´água alivia a sede e o rosto quente, e o chapéu tenta barrar o sol ardente.
Terra seca, solta, mas vige a esperança...depois do sofrimento, há de vir a bonança.