Ninguém me disse...
 
Ninguém me disse que...
Acreditar, algumas vezes, é uma forma de negar o óbvio,
Confiar é uma armadilha que pode nos machucar,
Ser sincero é abrir a porta de seu coração aos maldosos,
Ser honesto é abaixar a guarda para os aproveitadores,
Ser ético é correr o risco de ser confundido com idiota,
Entretanto prefiro acreditar, confiar, ser sincero, honesto e ético a ter que usar as armas vergonhosas daqueles que destroem sonhos,
Plantam maldade, semeiam discórdia e pousam de santas criaturas.
Eu não sei perder a esperança, viver com desconfiança.
Não aprendi a mentir para me dar bem, nem fingir que está tudo bem, só para agradar,
Não me ensinaram a arte de desconfiar, mas estou tentando aprender a me prevenir dos falsos amigos,
Não assimilei a traição como meio de subir na vida, mas sei que posso ser traída por  aqueles que não medem esforços para se dar bem de qualquer jeito,
Não desenvolvi a técnica de ver maldade em tudo e todos;
Por isso, apesar de todas as quedas, decepções e dores continuarei a acreditar na vida, nas pessoas e em meus sonhos...
Sei que existe gente de bem, que a verdade está em algum lugar e o amor sempre vencerá,
Apesar da maldade de alguns poucos... Bem poucos, graças à Deus! 
Juro que eu não sabia que acreditar fosse tão perigoso....


 
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Juro que Eu Não Sabia
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Ângela M Rodrigues O P Gurgel
Enviado por Ângela M Rodrigues O P Gurgel em 24/08/2009
Reeditado em 25/08/2009
Código do texto: T1771501
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