Amigos de dentro

Amigos não são feitos, mas sim descobertos. De repente você está simplesmente despercebido sobre eles, que estão incrivelmente no mesmo ambiente que você e logo depois desfia longos minutos de conversa fiada e quando vai embora se dá conta que esse que acabara de conhecer tem grande potencial de um bom amigo. Está aí, você descobriu mais um dos seus amigos.

Parece simples e fácil, porém a amizade não se limita a esses mágicos momentos de encontros afinal ali é só o início de uma tendenciosa amizade. Apesar de tudo começar nas afinidades, com o decorrer do tempo vamos descobrindo também nossas diferenças e desacertos.

Pode até parecer lugar comum, mas são as diferenças que nos fazer evoluir, desenvolver. É aí neste emaranhado de afinidades e tantos conflitos que, ora chateando, ora chateados, revigoramos nossas amizades que perduram por tão longa data que dão impressão de serem eternas.

Na verdade todos esses altos e baixos, afino e desafino, tornam nossos amigos tão próximos, humanos e tão necessários, que mesmo diante do tempo e da distância temos sempre a ligeira impressão, ao nos reencontrarmos, que existe algo em nossa amizade, um laço, um algo, capaz de nos unir “mesmo que o tempo e a distancia digam não: a voz do coração”.

Posso até mesmo aparentar careta aqui, mas sempre que descubro amigos (os de verdade) guardo-os no profundo do coração, pois fazendo assim sempre ao reencontrá-los parecerá que fora ontem que os reconheci.