Meu caminho

Escrevo versos dispersos, frases mudas, assim como foi minha trajetória, uma estrada de poucas palavras, de poucos movimentos. Escrevo como quem procura a paz em cada letra que compõe, como quem decifra cada lágrima nas páginas soltas que incessantemente escrevo.

Um poeta que não começa ou termina um verso, ele apenas continua como se dividisse sua alma entre seus sentimentos mais escondidos e tudo aquilo que ele transparece para o papel, onde para os outros pode ser um belo, ou tolo, texto, mas é nesse mesmo texto que existe tudo que se pode caber num homem.

Escrevo como quem canta, como um ator que declama sua melhor fala, como aquilo que somente se sente, como aquilo que instintivamente somos! Cada verso é uma canção, cada palavra é um pensamento solto apenas organizado por algo denominado Amor!

Porém, escrevo como se fosse a última coisa que poderia fazer, como um último suspiro antes de entrar nesse vazo subjetivo, onde somente me resta afogar-me nesses sentimentos, voltar aos meus pensamentos soltos e continuar a escrever.

Gabriel Moreno
Enviado por Gabriel Moreno em 15/10/2009
Código do texto: T1868022
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