EM TI O ENCANTO DA SINTONIA NA CORNOCÓPIA VARRENDO
Festa do Sol saudamos as alucinas guardiãs dos mistérios do universo
Nesta noite singular dizem que o portal de espaço tempo se abre
Vivos e mortos se misturam
O horário de verão nos acorda para um tempo maior ao sol
Espaço e tempo se misturam vivos estamos
Neste final de outubro onde chuvas densas caem
Os bolos da alma quadrados de groselha são distribuídos
Traduz no paladar a saudade dos mortos
No odor flores cultivadas para enfeitar marcar presença neste silêncio da morte
Na vela o brilho a sombra da abóbora na caveira
Julita já sabia e nos levava ao mágico mundo do hawolhin
Dizia-nos nada de andar para trás nem deixar roupa do avesso ou verás uma bruxa à meia noite
Por não entenderem o conhecimento os homens invejosos da sagacidade das hallowinas as qualificavam de bruxas ou feiticeiras
Mesmo utilizando o seus saberes
Sempre estudaram e Esperanto ali presidia o congresso
Todo dia 30 de abril e 31 de outubro
Reciclam o conhecimento adquirido
Nas lendas dizem que usavam vassouras voadoras
Um gato preto um vestido violeta ou negro
Um chapéu pontudo sinalizando o vôo
Uma alegria uma brisa por estar com semelhantes
Ser pássaro sabia é para sempre ter ninho passageiro
Nos rituais roupas negras coruja cantando vozes ouvidas fogueiras lá na Irlanda
Mexicanos no dia dos anjinhos ou santos Inocentes
Deliciam-se na caveira doce do marzipã
Buda foge das máscaras da Tailândia entende o verso e o reverso
O eremita anda com luz própria é tu Jack da lanterna
Ao iluminar o caminho Prometeu nos deu vida aprimorou o bruto
Alaranja a face febril tingiu o algodão de negro na veste dos mestres
No violeta estridente a cor da mágica
Hoje 31 muitas lendas muitas lágrimas muita inversão do dia
No enlace de luz e sombra claro escuro
Noite dia clarear ou escurec