LIBERDADE PARA AS PALAVRAS

Libertemos as palavras da tirania dos homens!

As palavras estão saturadas de servirem como pedras de arremesso, para acicatarem ainda mais as desumanas querelas sem sentido.

Aí – no meio dos palavrões – as palavras sentem-se palavrinhas e choraram de mágoa, salgando ainda mais, as águas do oceano – sim, porque todos os rios vão desaguar ao mar!

As palavras nunca tiveram intenção de ofender ninguém, uma vez que foram criadas para diferenciar os homens de todos os outros seres vivos.

Mas as palavras foram subjugadas aos interesses de alguns homens e passaram elas próprias maltratar tudo e todos, sem respeito por ninguém. Olhem como sofrem os patrões, as sogras, os polícias, os professores, os árbitros, as mães dos árbitros…

Mas as palavras conhecem a sua génese e o seu destino e – apesar de todos as tempestades – continuam a sonhar em ser as metáforas dos jardins floridos…

Para isso acontecer, há que dar a voz aos poetas, e as palavras serão tratadas com o esmero que merecem.

O seu a seu dono, e as palavras gritarão: Liberdade!...

… E os homens serão também, finalmente livres!

03.09.009, Henricabilio

HENRICABILIO
Enviado por HENRICABILIO em 13/11/2009
Código do texto: T1921996
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