MARMELEIRO

Fustiga com açoite.

Em seu caule,

Muitas utilidades.

Bate nos de pouca idade,

Também, faz caridade.

Marmelo, marmeleiro,

O seu sabor, doce cheiro.

É quase educado na educação.

Foi-se o tempo, não para o açoite.

Chegou o clarão do dia,

Foi-se a noite.

Agora, têm armas frias,

"Que melhoria,

Que evolução!"

Jovens de armas em punho,

Homens com armas nas mãos.

Nem isto é preciso,

Basta estarem vivos,

Só apertarem botões!

Que saudade!

Onde está. Oh! Marmeleiro?

Relegado pelo dinheiro.

Que maldade.

Choram as crianças pela sua falta,

O marmelo, o seu chinelo.

É santo, perto dos corretivos atuais.

Celibatários e pais estão na mesma panela,

Para serem fritos iguais!

Instrumento de

Ensinamentos,

Ancestrais.

Computadores,

Defensores

De teses

Atuais.

Marmelo, marmeleiro,

Quanta saudade,

Foi-se a idade.

Hoje, maldade

Nos campos e

Nas cidades!

Que bela idade.

Ficou para trás!

Sua vida é como a minha,

Nuanças doces e amargas.

Contra o mal, empunho minha espada,

Haverá de cair prostrado,

Neste caminho pedregoso,

Enquanto, serei um santo criminoso!

Assim a humanidade caminha.

Nostalgia,

Marmeleiro,

Alegria.

Companheiro!

jbcampos
Enviado por jbcampos em 16/11/2009
Reeditado em 17/11/2009
Código do texto: T1926868
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.