Um Semblante de Batalha

Rostos marcados de guerra

lâminas manchadas de morte

noites embriagadas de aventura

cobiça, um semblante de batalha.

Por montes e vales distantes

cavernas e poços errantes

heróico desbravar em Fortalto

garotos, que audaz sofrimento.

Retornando de um passado de tradições

na noite do encontro na Condoreira

jovens e velhos amigos, confusão

e o velho balbucia como faca na madeira.

Na busca do salão dos guardiões

A correnteza é forte como Talfallas

e os corredores, sombrios e gelatinosos

escondiam as cinzas de uma antiga profecia.

Uma sombra e um senhor

uma donzela, o irmão e os seus cães

Uma floresta e um temor

era a cabana de Lendru

a bruxa velha me avisava

o que as estrelas te mostravam

um cavalo e um cavaleiro

de manha ou ao entardecer

uma aventura no bosque

um brilho em meus olhos

figurou como belo anoitecer

e dançando com dancarinas negras

via a magia se fazer como mágica

e quando me vi, estava preso em solidão.

Antes do fracasso, uma caverna

uma escravidão sozinho, uma Era

onde a invasão se camuflava na floresta

e em Fortalto preparavam uma festa.

Duas estações acorrentado com senhores

de tribos, cativos como eu, sem esperanças

minha força residia na visão das Andaravastis

e a linda donzela, que meu olhos amavam, se foi...

Encontrei velhos rostos no fundo do poço

fugir na noite escura, com o frio no encalço

na floresta os elfos se escondiam em silhuetas

e nada faziam para conter a sombra dos senhores.

Encontramos nossa busca, alem da árvore de lembranças

e o que a velha bruxa me dizia, ia se fazendo no caminho

e meu inimigo ja se mostrava terrível, como um necromancer

e se revelava poderoso como mais um Adriano de Bal.

Retornamos sem festejos ou alegrias

nosso livro havia se perdido, e fomos humilhados

nosso povo ja havia nos esquecido

e nossas notícias de guerra foram um infortunio.

Telgon trouxe missões

a mascara na montanha

falava de um passado vermelho

que os santos gigantes criaram

e que matei com punho rápido

enganos no caminho tortuoso

a deusa do rio estava ausente

muitas aventuras, aqui e ali

e minha fama se espalhava

entre os povos até Namarcanda

e alem de Monte Mortos, um fascínio

aquela cidade se mostrava terrível.

De faca nos dentes encontramos nosso destino

na cidade dos ladrões, brigas no Porco Degolado

desvendamos o mistêrio do deus Elefante

derrubamos a Torre de Marfim, e fugimos como águias.

E ficou no passado, a riqueza agora se fazia presente

mas minha cobiça me guiava, para alem das minhas terras

quando a faca traiçoeira traiu nossa percepção, ele retornou

como um mal mais antigo que o mundo, Mezeta da Terra dos Dragões

De fugir se tranformou nossa fama e aventura

por caminhos antigos andamos, alem do nosso tempo

e bebemos da fonte do passado, onde vi o senhor dos dragões

e vivemos no gelo e antes que o sol fosse feito, voltamos esperançosos.

De uma faca preciosa precisei, meu inimigo no castelo deixei

cajados e gemas preciosas, e na magia o mistêrio nos guiava

e acabamos na perdição das Minas Mitral, onde a Deusa da morte

nos serviu um banquete de reis, e me tornei o matador de Dragões.