Meia-noite

Sempre dizem que as feras se soltam ao anoitecer

De verdade, fiquei curioso em saber

Quais das deles iriam aprontar, brincar ou vandalizar?

Brilho púrpura, luzindo, vindo a me encontrar

Depara-se diante de mim... E agora? Correr!?!

Pobres ignorantes, sem futuro, sem norte e sem prazer!

Temem ao que não conhecem e conhecem ao que temem

Dizem-se seres superiores, fortes e bravos, mas... Por que mentem?

Van balela, falácia pura! Ainda que analise não encontro respostas

Por que se preocupar se o levam o se me levam nas costas?

Gozo prazeroso, denibriante, olhos marejados de prazer,

Dizem os antigos: “Isso não pode acontecer!”

Cadê meu respeito, cadê meu dinheiro, cadê minha cidadania? Cadê?

Falsos moralistas, pintam pose de artistas... Para quê?

Colapso da sociedade? Não! Não mesmo! Será o amor ao próximo?

Amo sim ao mesmo que eu e que vocês saiam do ócio

de às vidas iguais as minhas querem controlar com mão de ferro!

Amo um homem! E que mistério!?! Sim, eu berro, eu berro e berro!!!

Pobres são vocês que me detestam, refutam e julgam,

Saibam que à meia-noite é a mim a quem eles buscam

Para se deliciar contra o falso moralismo.

Cidade podre!

Agora pena cai cansada pela falta de intolerância,

Mas deixe estar, pois ainda virão minha vingança!

Daniel S Costa
Enviado por Daniel S Costa em 21/01/2010
Código do texto: T2042206
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