SOBRE O VAZIO DA MULTIDÃO E DA VIDA COLETIVAMENTE VIVIDA

Mergulho no ativo anonimato do caos das ruas, observando pessoas e colhendo cotidianos cacos de atos e conversas de estranhos no fluxo da multidão. Constato, assim, os lugares comuns que definem o cotidiano dos indivíduos na mesma medida em que percebo a insignificância de toda vida que porcamente povoa o mundo, da inutilidade e artificialismos das certezas de mundo e existência que nutrem nossas personas de realidade...

A maior parte de nosso tempo vivido não faz a menor diferença em nossa biografia, se quer alcança o acontecer profundo do tempo do hoje e do agora....