O rodopiar do amor e do mal

O amor tem um poder singular

levando-nos à qualquer lugar.

E ao invés de reclamar da dor

aceitemo-lá com bom pendor.

Estamos nesta vida para aprender

tudo aquilo que nos faz padecer.

Até deixarmos de ser masoquistas

à equilibristas na corda do crescer.

E sem hipocrisia se fazer realista.

Nas aulas da arte de sermos artistas.

Somos malabaristas do equilíbrio,

Haja vista os perigos à nossa vista,

no tremer da corda bamba à ébrio,

retirando-nos do malfadado tédio,

ou estatelando-nos ao solo justiceiro

o qual teremos por cama e travesseiro.

O amor deve ser o real remédio

no equilíbrio de um ser realista

com as atitudes de ser altaneiro.

No construir sem cair do prédio,

assim salvando-se por inteiro.

Temos uma vela divina a alumiar

o ambiente de trabalho e do lar.

Onde a nossa existência persiste

pelo bem, o mal e suas crendices.

No mundo vivemos todos a copiar.

E, não há motivo para lamentos.

Então nossas ações são copiadas;

eis o valor da nossa caminhada,

nossos passos a serem mostrados

são caridades, ou maus exemplos,

ao rodopiar do desamor do mal.

Quiçá, no espiar do nosso pecar

recheado de maus pensamentos.

O bem é como construir, um tanto difícil.

O mal é como destruir, sem comentários.

Construir um prédio,

Ou implodir um prédio.

Veja só a diferença.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 08/02/2010
Reeditado em 27/02/2010
Código do texto: T2076541
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