A razao que nao me tome a mente
Sou aquele que morre todos os dias
Sou poeta, sou vigia
Das marginais do meu ser
Do fim de te ter
Sou ser que tem medos
E por eles vivo
Sou ser que tem amores
E com eles cultivo
Amores tive tantos
E medos tenho mais
Mas não morro por eles
Talvez mate
Talvez não
Se alguma consciência
Me tomar a mete
Botarei fim nela
Pois com consciência
Não e possível amar
E ser amado
Querer
E ser desejado
Saiba você
Que todo dia e uma vitória
E que toda vitória
Uma comemoração.