A razao que nao me tome a mente

Sou aquele que morre todos os dias

Sou poeta, sou vigia

Das marginais do meu ser

Do fim de te ter

Sou ser que tem medos

E por eles vivo

Sou ser que tem amores

E com eles cultivo

Amores tive tantos

E medos tenho mais

Mas não morro por eles

Talvez mate

Talvez não

Se alguma consciência

Me tomar a mete

Botarei fim nela

Pois com consciência

Não e possível amar

E ser amado

Querer

E ser desejado

Saiba você

Que todo dia e uma vitória

E que toda vitória

Uma comemoração.

Amanda França
Enviado por Amanda França em 07/05/2010
Código do texto: T2242228
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