Na chuva, o mundo gira

Inválidos recursos... Moldes de absoluto?
Sangram as feridas... Soluços, ao final do dia...
A sociedade... O vulto retumbante... As diretrizes insólitas... Diamantes?
O menino está na rua... A menina, na chuva...
E a música rola solta... Nas gargantas que ditam rumos.
Solidifico... Não!... Não acredito em coisas prontas...
O mundo gira... Cresce... Fragmenta-se e continuamos vivos...
As séries de histórias mal-contadas... Os risos de mentira e tapinhas nas costas...
O mundo é mundo... Mundano... Necessariamente, assim?
Ouvimos sinos.... É o que nos basta... Amor em cubinhos... Silêncios no olhar dizem mais do que a emensidão do mar.
Ouço as nuvens chegando... Vejo as lutas de enganos...
Mas, o mundo é o mundo... Celeste movimento de aprendizes...
Tudo é uma questão de não olhar apenas para o próprio umbigo... Todo social enlace... Todas as diretrizes sem hipocrisia...
Quanta gente arrota falsidade?... Todas em graus menores... E quem sou nesse universo todo... Mais um.
E o menino está na rua... A menina, na curva...
Um jeito úmido de dedilhar o que ninguém vê... Ou olha... Milagres?
Voltar os olhos para o outro... Não os dedos.

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