LARA


Seu nome era Lara
Uma mulher rara
Usava roupa cara
Tinha a beleza de uma arara
Todavia nunca amara
Nem ao menos sonhara
Essa era a diáfana Lara
Dona de ferida que nunca sara
E assim ela vivia entre amarras
Em pérfida e ilusória seara
Com rompantes de Che Guevara
Ela parte pra cima e não repara
Ser semelhante a um feixe de vara
E tendo como morada existência bizarra
E mesmo entre lágrimas Lara nunca para com sua tara
Mas tomara que um dia descubra a salvação
pro seu coração cheio de escaras.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 30/05/2010
Reeditado em 03/11/2012
Código do texto: T2290020
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