crédito foto: Rosa Berg
ASA QUEBRADA
Talvez eu tenha virado um anjo de asa quebrada que não sabe mais chorar, mas que insiste em não desistir de voar.
Não me arrisco mais em precipício, tudo agora é mais devagar.
Chega de despencar e me arrebentar de qualquer maneira.
A duras penas aprendi a ler a linguagem de meu corpo e se o sufoco tenta me abraçar sem eira e nem beira, viro poeira.
Já não conto mais as horas, porque não tenho ninguém para esperar
Também não sou mais uma sombra perdida no caminho, em meus escuros achei meu vulto tentando se iluminar.
Se minha respiração está ofegante é porque ainda estou tentando me desvencilhar do resto de saudade ainda insistente querendo.
Mas a força da vida pulsa em mim com intensidade e para espantar os meus bichos, aprendi dar frenéticos gritos de arrepiar.
Como a inquietação faz parte de minha essência, porque sempre amo o universo desconhecido, minha alma não me deixa descansar e mesmo com as asas quebradas eu dou um jeito de ir em frente, reaprendendo a voar.
ASA QUEBRADA
Talvez eu tenha virado um anjo de asa quebrada que não sabe mais chorar, mas que insiste em não desistir de voar.
Não me arrisco mais em precipício, tudo agora é mais devagar.
Chega de despencar e me arrebentar de qualquer maneira.
A duras penas aprendi a ler a linguagem de meu corpo e se o sufoco tenta me abraçar sem eira e nem beira, viro poeira.
Já não conto mais as horas, porque não tenho ninguém para esperar
Também não sou mais uma sombra perdida no caminho, em meus escuros achei meu vulto tentando se iluminar.
Se minha respiração está ofegante é porque ainda estou tentando me desvencilhar do resto de saudade ainda insistente querendo.
Mas a força da vida pulsa em mim com intensidade e para espantar os meus bichos, aprendi dar frenéticos gritos de arrepiar.
Como a inquietação faz parte de minha essência, porque sempre amo o universo desconhecido, minha alma não me deixa descansar e mesmo com as asas quebradas eu dou um jeito de ir em frente, reaprendendo a voar.