Noites insones

Quando a noite envolve-se em pesado cobertor,

O dia foge arredio...

Num quarto de luz, desbotado

Em seu lençol sem bordados,

Insone... revolve-se a noite

A Lua saiu, fez feriado...

Levou consigo o tapete pontilhado

E escuro vento frio, sopra quase gelado...

O sono não vem...

Noite e pensamento, acordados.

Insinuante nas transparências do fino véu da madrugada,

A manhã descobre o rosto inda orvalhado

A luz do Sol espia no horizonte...

Enfim, brisa suave prenuncia o despertar de outra manhã.

Gelci Agne
Enviado por Gelci Agne em 24/06/2010
Reeditado em 24/06/2010
Código do texto: T2338841
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