A Luz branca da lua

Eu quero voltar...
Saudades do meu sertão,
Da liberdade das roças,
Da liberdade dos rios,
Da liberdade dos pássaros,
Da liberdade da lua que vagueia calma e serena,
pela noite adentro.

A lua, com sua luz branca, que me permite te ver,
nem mais nem menos, apenas o suficiente,
para eu saber que é você.

Correr pelas pequenas ruas no silêncio da noite,
com o silêncio na alma.
Correr sem medo pela cidade que dorme,
Correr pelo medo que descansa,
Correr pela solidão e alegria de poder correr.

Ouvir o som do riacho,
Em toda essência de cristalina paz.

Não há vento, não há som,
Não existem pessoas falando,
As almas estão em silêncio profundo.

O mundo é meu,
E vejo-me a caminhar sob a luz da lua branca,
Explorando os cantos e recantos de uma paz maravilhosa.

Minha alma descansa,
E no descanso ela sai a passear pela noite,
Despretensiosa e feliz, sem pesos ou amarras,
Sem medos ou agonias,
Apenas a caminhar sob a luz branca da lua.
Antonio Marques de O Santos
Enviado por Antonio Marques de O Santos em 21/07/2010
Reeditado em 25/09/2010
Código do texto: T2390270
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