ENCANTADA MULHER
 
 
O teu sereno olhar me fascina. Este olhar que mais se parece com um lago profundo, calmo e transbordante de magnetismo, me transfixou por inteiro. Tu me disseste que era uma técnica em enfermagem, entretanto, tu és uma sereia fora do mar, pois o teu sorriso é manso e auspicioso, e ele, de repente, me arremessou aos terríveis rochedos emocionais.
Minha linda, o teu encanto é como o encanto das flores do campo, ele embevece porque é singelo, portanto, é também naturalmente indescritível. Minha linda enfermeira, o teu sorriso e o doce olhar, anestesiam as minhas dores. O cordão lindo do teu olhar, hoje, provocou verdadeiras suturas nas minhas feridas existenciais. No dia em que te vi lépida, linda e graciosa, eu dormi com os teus olhos ainda fixos em mim.
Para encanto meu, o lindo fantasma dos teus olhos, invadiram a minha noite de sonhos. Pois até na privacidade do meu inconsciente, tu te fazes presente, sorrindo como uma fada encantada, que me seduz na solidão da noite. Eu, nada mais desejo, minha menina, somente desejo para sempre, a tua presença virtual no meu amoroso inconsciente, pois tu soubeste fazê-lo afável.
Eu quero que tu saibas que, o teu sorriso e a tua doce simpatia, eles curam a todos os males da alma. Pois, eu vejo na luminescência dos teus olhos, traços angelicais que me levam a um incoercível deslumbramento. Fiquei desmesuradamente feliz, por saber que ainda consigo ver as coisas belas que te povoam com muita graciosidade.
Este poema ficou torto e sem jeito, mas hás de um dia me desculpar. Pois foi a pressa em escrevê-lo que o fez assim, para que eu não esquecesse a linda impressão que me causaste naquela manhã fria de inverno. Perdão, minha linda, mas eu sou um incorrigível apaixonado por tudo aquilo que é belo. A beleza sempre me fascinou, por isso, eu te homenageio com este pobre e mal chamado poema.