Aprendizado Preferido

 

Fico estupefato com o carinho e ternura que no processo vital pairam e nos transformam em seres plenos, puros humanos. A beleza com profundidade é a maior injeção de otimismo e ânimo que podemos partilhar com nós mesmos e com aqueles que sintonizam uma vidente clareza no fortalecimento e regeneração da combalida fé, mercantilizada e ilusória, com uma simplicidade e humildade simbolizada pela disciplina e devoção na doutrina amor lealdade, que nos transforma na própria fé colossal e inatingível.

 

Sem esquecer a magia ululante, na leveza invasiva do amor plenitude das emoções que todos nós devemos nos orgulhar e procurar insanamente sentir, transmitir e compartilhar com as gerações do porvir. Gerações passantes, andantes, mutantes do próprio tempo e dimensões edificantes que permitam que sejamos mais serenos e humildes na busca do irmão pelo irmão.

 

Não nos compromete, envaidece. Compromete sim aos que não sabem amar e declarar ao mundo o delírio romântico das existências infinitas ao cosmo de Deus.

 

A plenitude amor... Devoção, principalmente na partilha do viver. Cumplicidade e doação mesmo que tenha que dividir e iluminar a própria Luz.

 

A pureza de se fazer amor, relegando, relevando e revelando a dor, é a maior sublimação de o humano ser nas trocas de elevação e purificação aos mundos carentes de humanismo transcendental.

 

São dores e amores, terapias diferentes. Ao amor tudo é possível. Permissivo!

Já na vida transição o essencial é permitido pela transferência, transparência e transcendência dos compromissos. Alguns já findos quando é chegada à hora, outros em processo de crescimento e ou maturação.

 

Na nossa história a hora é mutante e não criamos ainda o referencial. Portanto, o tempo não existe. A não ser o tempo de nosso próprio tempo, ao nosso sabor e cúmplice contentamento.

 

O tempo representa a qualidade dos momentos vividos e não quantificados. E ainda perpetua as atitudes. Nós ainda não o relativizamos, estamos tentando burlar a própria dualidade do existir ou não. Porém sempre insistir e investir nessa percepção e captação das sequenciais frequências vibratórias, porém ainda aleatórias ao interagir com o nosso amadurecimento.

 

Vivemos tristes, agora estou a sorrir... A vida fica mais alegre pra quem exterioriza o sorrir. E rosto e sorrisos abertos fazem um corpo depauperado tremer de tanto rir, sem acobertar o Espírito, periespírito e ao invólucro das vaidades a que chamamos de corpo.

 

Em tudo que passamos, vivendo ou não, devemos agradecer a sutileza e musicalidade da alma  em melodiosa harmonia do nosso mais recíproco e verdadeiro encanto. Assim se vive em harmonia com as coisas do céu e da terra nas diversidades dos mundos mudanças, renomeados e revalidados ao tudo e a todos o divino direito de provar com justiça às chamadas injustiças necessárias a purificação. Todos nós somos omissos, vaidosos, egoístas, orgulhosos, maldosos... Refletir, pensar e meditar é a melhor forma de nos melhorar, desde que saibamos exercitar a isenção, ou seja, saber reconhecer com discernimento as faltas e imperfeições a corrigir.

 

 

Julio Sergio

Recife-PE.

(

28.09.09)