AMOR DESVAIRADO

O amor arde como se nas veias corressem lavas de vulcão em erupção, que arrasta tudo pela frente de forma inconsequente.

A lucidez tropeça nos caminhos do desvario, julgando e apedrejando a certeza do por vir ...

... algemada em correntes insólitas do emocional, controlando o suicida que se atira do beiral dos próprios limites.

No vazio incomensurável do inconsciente, que cultiva o alimento psicossomático e ao mesmo tempo pratica sua profilaxia.

Os insites são performáticos, prognósticos lacrados, encerrados num ponto de interrogação de uma simples pergunta:

AMAR É SOFRER?

Luazul
Enviado por Luazul em 11/10/2010
Reeditado em 21/04/2013
Código do texto: T2551150
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