Gladiadores

Imagina-nos no meio do Coliseu: nós somos o alvo e razão para chacota, os leões são as nossas famílias que querem nos engolir vivos, as leoas são nossos amigos e conhecidos que quer ajudar os leões, a platéia são os demônios lutando contra nós no plano espiritual.

Eles influenciam nossas famílias, amigos e conhecidos; influenciam a nós mesmos, tudo de maneira invisível e corriqueira para que não entendamos a astuta cilada, não tenhamos fé e deixemos a luta perdida, coisa que fere demais só a nós mesmos.

Nós estamos ali no meio da maldita platéia com a ajuda das tochas que são pessoas que torcem por nós. São apenas luzes que alumiam languidamente nosso caminho com algum conselho ou com olhar de pesar e de torcida, com um exemplo positivo de vida... Estamos ali com a ajuda um do outro: uma telepatia maluca, um sentimento forte e lindo que continua no oculto de nossos corações bradando para surdos, nós mesmos, para sair; um sentimento resistente de amizade que não quer ser destruído por ninguém, pois sabe a importância que exerce na candura de nossa semente.

Mas, o problema maior ainda é a névoa que nos separa; que prende no âmago os nossos sentimentos nobres, mas expõe toda a escória de maneira sutil. Gritamos, mas não nos ouvimos; olhamos, mas não nos enxergamos. Se soubéssemos que nossos sentimentos bons de amor e de amizade e o magnetismo de nossos corpos são espadas e escudos poderosíssimos... Ah! Minha menina! Olhe para as tochas acesas.

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 15/10/2010
Código do texto: T2557330
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