Nessa, eu não caio...

Tenho pressa, não vês? Anos a fio talhando pedras de espichar caminhos e agora, à beira de qualquer outro sentimento, essa ansiedade corrosiva que dispara mil metros à minha frente para me convencer de atalhos. Marcha escapista...nessa não caio!

Aprendi o tempo da maturação das perdas e não te iludas que minha estrada não acaba nesta manhã de outubro. Meus pés andam a caça de surpresas e qualquer porta pode ser a de destino.

Quero ver o mundo muito mais que vi nos mapas. Maldizer a pressa dos ocasos e mergulhar na aurora de outros tempos.

Ana Másala
Enviado por Ana Másala em 26/10/2010
Reeditado em 27/10/2010
Código do texto: T2580322