Uma Flor.

É apenas uma flor o que agora posso lhe oferecer.

Atravessou intempéries a minha flor.

Haja vista esse tempo louco:

Ora vento em excesso; ora sol em demasia.

Ora encolhe, ora amarela a flor que é bela, mas não amarela.

Nunca sei como amanhecerá, pois veste rosa e veste lilás.

Veste azul, às vezes, e se chama nuvem quando assim está.

Ela é verde quando é sorte que lhe quer oferecer.

No momento são rubras as faces da flor, que na verdade quer ser branca, pois branca é a cor da paz, que venho regando dia após dia.

Esqueci-a por uns tempos e tomei um susto ao ver suas folhas esmorecendo.

Voltei aos cuidados, pois não quero que morra, a minha flor, sem que cumpra seu destino de paz.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 27/10/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2581597
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