REALISMO

Meu amor há tanta coisa
Que a vida não nos explica
Mesmo parecendo à toa
Às vezes nos prejudica.
Talvez, até nem pareça
Ser cruel como se pensa;
Mas antes que esse mal cresça
Parecendo indiferença
Deixemos de lado as queixas
Para construirmos crença.
Busquemos novos caminhos
Aonde exista confiança
E que a construção do ninho
Seja erguida de esperança.
Que razão e emoção
Sejam o nosso ancoradouro
Onde até a solidão
Se transforme em um tesouro
Onde não haja cobrança
Tampouco incompreensão
E sempre um sol radiante
Nos aqueça o coração.


Brasília, 04/12/2010