DESATINO

(Para meu amigo Ivan, que encontrou seu caminho)

No ESPELHO um extranho me espreita

Espocam no céu ESTRELAS de artifício

Letras, borboletas...tal vez BORBOLETRAs

E a ALMA flutua em sua dimensão

Sou pai, sou filho, sou neto: SOUNETO

A poesia toma conta e me traz O FUTURO

Rabisco em CANETA versos VERSUS CACHIMBO

Cabeça em polvorosa...CABEÇA-DE-TV

Vejo GAROTOS E BIGODES perdidos no tempo

QUE TEMPO

O VERBO há de dizer-me

Um nome de mulher

Mitologia

E o extranho que me olha no espelho ainda se ri!(de mim?).

Pedro Gonzalez
Enviado por Pedro Gonzalez em 07/12/2010
Código do texto: T2657485
Classificação de conteúdo: seguro