Deste poeta, o que será?

“Se teu silêncio é meu não

Faço dele o meu fado

Pra quem tem uma alma calejada

A dor da entrega repete toda certeza vivenciada

No triste espetáculo da ilusão

Não me canso de tolo ser

Tenho saudades de mim

De quando verdadeiramente eu sabia viver

De mim, agora, só me falto eu

Dentro do meu peito

O silêncio se faz fado

E nem uma alma portuguesa a olhar por mim

Um vento, uma agonia

Estando triste eu escrevo

Navego no veleiro

Ao ritmo acelerado das batidas

Uma hora eu canso

E aí meus caros,

Deste poeta, o que será?”

Rogê Luar
Enviado por Rogê Luar em 18/01/2011
Código do texto: T2736025