fôlego

Muito perto do vício andamos nos tocando e agora não juntos contando o tempo você não retorna os contatos parcos do que me faz desejar existência e trabalho sem parar até que você me encontre ou seja outra a me desejar tanto ou tão pouco que o meu coração já nem quer parar o pensamento que age conforme as regras do bem querer desejo seus olhos nos meus enquanto sofro quase calmo esta angústia de não saber se será mesmo nosso amor algum dia inesperado e no entanto tanto tempo já desmaio nas calmas manhas de livros doces promessas não feitas a cada vez que nos falamos pelos versos do nosso autor preferido que bem sabe dizer palavras apaixonadas na pele dos ouvidos abertos do prazer que se dá sem tanta barreira assim no caso de a gente querer só brincar no flerte que cresce a cada dia de novo prazer curtido quase juntos ao nos desejar nesses momentos na infinita certeza de que em algum lugar foi escrita nossa história estranha onde o amor se evita por tão bonito de se achar nessas inperfeições que falamos para atrapalhar a sua consumação carnal no medo de descobrir que isso pode ser tão bom que acabe por findar a dor de forma tão eficaz que nada maior na existência do mundo dos romances pode supor e afirmar sem que se perca a mão na dose de bem estar do vício de se nunca mais supor algo mais verdadeiramente doce ao que qualquer nome jamais dará conta de sustentar o sentido na verdade perdido pelo gozo de se ter realizado plenamente...