O “SE” E O “MAS”
Quando nos encontramos em dúvidas
Procuramos sempre a saída mais condizente
Nem sempre conseguimos acertar
Alias, na maioria da vezes, não era a opção correta
Ai nos perguntamos:
Porque não vimos e não tomamos o outro caminho
Era tão evidente, a resposta tão simples,
que não podíamos ter errado
Mas, sempre tem um “Mas”, um “Se”, no caminho.
Esse “Se”, é a raiz das nossas decisões, ou das indecisões;
o “Mas”, vem depois, quase como uma
lamentação, uma condicionante, um atenuante.
Quantas vezes ouvimos dos mais velhos e experientes que:
É nas coisas mais simples que encontramos as maiores dificuldades
e por serem tão óbvias não as percebemos.
A vida é pura arte, nos é que não aprendemos ainda a lapidar e, a
“arte”, que temos feito, nos trás conseqüências nefastas.
Devíamos ter ficado calados, mas falamos o que não devíamos.
Usamos indevidamente as mãos,
quando era apenas para ver, e não tocar.
Ficamos inertes, contemplativos e dizendo que não é conosco, quando éramos para agir.
Corremos demais, quando deveríamos apenas parar para curtir o momento.
Não vimos os bons momentos, as cores da vida, o cheiro das flores,
os sorrisos das crianças, porque fechamos os olhos
para eles e enrijecemos nossas almas na materialidade.
Quando ao fim e enfim, chegamos ao ocaso da nossa existência,
sentamos em um canto qualquer,
de uma varanda qualquer, no fundo de um poço qualquer,
ou na pedra mais alta que
conseguimos alçar...e pensamos nos “Se”, nos “Mas”.
Vemos então, que em todas as nossas decisões, por mais simples
que tenham parecido, e sido, ele o “Se” sempre esteve presente.
Pois certamente se não fossem Eles nossa vida teria sido diferente e não estaríamos onde estamos,nem seriamos quem somos.
É nesse exato instante que iremos nos dar conta
da importância do “Se” e do “Mas”.
Porque a frase final da nossa estada por aqui, com todas as dúvidas e senões, com absoluta certeza deveria ser esta:
“MAS...E apesar de todos os “SEs”, vale a pena Viver!!!