A BRISA

Dormito, a rede me embala no calor da tarde,

nada se move, dorme também a natureza,

sua lembrança doce e terna meu sono invade.

Tento afastá-la, não ha como não sofrer.

uma lágriama desliza suavemente, abraço a dor,

me rendo, acordo para realidade da sua ausência,

um pássaro canta, uma carícia leve sinto em mes cabelos,

a brisa que passa sussurra aos meus ouvidos: Te amo.

Um raio de sol seca meu pranto. Volto a sonhar para te receber.

Arabela Figueiró
Enviado por Arabela Figueiró em 01/02/2011
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